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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2003-06-30


 

Poema

do Manuel Alegre para o Figo, um dia em q o Figo veio cansado do treino e não quis coboiada ca Helen Svedin (q queria)

Figo que fintas na bruma
O guarda-redes é teu vassalo
Não é vergonha nenhuma
Não conseguir arrebitá-lo

Por ti corro Seca e Meca
Somos irmãos neste país que é teu
Se não tens paciência para a sueca
Diz-me, que vou lá eu

Lindo! Isto sim é poesia!

Para além da pieguice propriamente dita tem tb amizade sincera e espírito de entreajuda quando o amigo está em baixo.

P.S. - credits to Zé Manel Taxista

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