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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2004-03-25


 

Poesia Hospitalar


Este poema é dedicado a uma amiga que me inspirou. Não preciso dizer o nome dela, pois ela sabe quem é.




Batem leve, levemente
Como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?

*perdão*

Atenção, atenção!
Drª Maria Hortência
É chamada à urgência.

Que se passa?
É a D. Amália,
está com problemas na algália.

*perdão*

Só isso?
Não, claro que não. Há ainda a Menina Margarida.
Ah! A doente com Sida.

E também a Cristina, com escarlatina;
a Micaela, que tem varicela e a Edite, da hepatite.

*perdão*

Mais nada?
Já que fala nisso, a Sofia tem uma hemorragia. A Maria sofre de anemia. A Felisbela, tem uma doença fatela. A Andreia está com diarreia. A menina Rosa tem febre aftosa.

*perdão*

Por falar nisso, com está a Mónica?
Com febre bubónica.

*perdão*

Bem, vou andando.
Drª, Drª, antes de ir não se esqueça de ver a Teresa.
Mas que tem a Teresa?
Nada. Mas não comeu a sobremesa.


Se se estão a perguntar o porquê de tanto *perdão*, bem é simples: A Drª Maria Hortência sofre de flatulência.

Quero agradecer também a certo médico do Portugal Real (não gosta que lhe chamem médico do interior), que deu o mote para a elaboração de algumas das rimas.

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