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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2004-05-18


 

Memórias

Lembro-me, daquele espaço de areia que tão convidativo era na altura.

Do boneco em madeira à sua entrada de casaca verde e barrete vermelho. Do canal que existia num dos seus extremos que era alimentado por uma bomba de água manual.

Da montanha artificial oca coberta de escorregas. Da pirâmide de cordas. Dos gritos. Dos jogos de água em que se tentava encestar uma bola com um canhão de água.

Tentava-se enfiar a bola na baliza adversária premindo apenas aquele botão amarelo do canhão enquanto o adversário tentava fazer o oposto.

Dos lagos onde dava para saltitar de plantaforma em plantaforma, cuja distância parecia que nunca iria conseguir superar.

Do recinto dos póneis ou mesmo do lago dos barcos que se poderia pôr uma moeda e pilotar à distância.

Recordo ao ver uma infima percentagem disto pela janela com a única diferença de estarem tristes, abandonados de vida, todo o dia, toda a semana, todo o mês.

Será que já ninguém sai á rua? Será que já ninguém passeia sem ser para ir ao restaurante ao fim de semana?

É triste. Mto triste...

RR

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