2004-09-19
E nada mais será como antes
Esta tarde lanchei com o Soneca, o que, só por si, já é muito mau. Mas mau, mesmo mau, foi uma confissão que ele me fez durante o lanche. Perdido no meio da conversa, e já nem me lembro como começou pois, como sabem, a conversa é como as cerejas: têm caroço! E que caroço como podereis ver mais à frente, e vamos lá sem mais demoras. Ou pelo menos vamos tentar lá ir, que isto chocou-me tanto que nem sei como anunciá-lo aos leitores do PdP. Dizia eu, portanto, que a conversa é como as cerejas. Atrás duma vem sempre outra e de vez em quando calha-nos uma com bicho. Assumindo que é bicho porque nunca se sabe se o que nos calha em sorte é "bicho" ou "bicha". Por acaso, e agora que falo nisso, ainda gostava de saber como se distingue uma minhoca dum minhoco. Mas lá estamos nós a dispersar-nos de novo. Isso ficará para outra posta. Cerejas. A conversa é como as cerejas. A conversa era com o Soneca, e era sobre os programas televisivos da nossa infância, que o Soneca não é nenhuma cereja. O Soneca confessou então que, enquanto criança via (e gostava) os "Ursinhos Carinhosos" e o "Meu Pequeno Poney". Se realmente a conversa é como as cerejas, esta cereja, com toda a certeza, não era uma daquelas que tem um bicho por dentro mas antes uma que tem uma bichona por fora! |