Grande Ecran
Fui ontem (finalmente) ver o Farenheit 9/11.
Tinha grandes expectativas relativamente a esta película e devo dizer que essas expectativas foram superadas.
Em primeiro lugar, sou uma daquelas pessoas a quem ainda custa a perceber como é que aquele senhor (George W Bush) conseguiu ganhar as eleições presidenciais, ou qualquer eleição que seja. O homem é o paradigma da incompetência e indolência e parece incompreensível que as sondagens o coloquem a par do John Kerry quando ele já mostrou o péssimo presidente que é (como dizia o Lieberman, anyone but Bush). Também me custa perceber como aqueles que lincharam o Clinton por causa do episódio Legwinsky (que não colocou em causa nenhuma questão de estado) não parecem muito preocupados com todas as polémicas e situações inaceitáveis que este senhor e o seu séquito já protagonizaram. O Michael Moore também não percebe e explora muito bem essas situações, que vão da gaffe até situações obscuras, duvidosas e algumas manifestamente condenáveis.
Colocando de lado o aspecto político, mesmo um adepto do Bush terá que concordar que o filme está muito bem feito. Por alguma razão ganhoou a palma de ouro.
Nota muito positiva para a banda sonora.