Entalado
A minha avó fez-me uma pergunta a que eu não soube responder. Perguntou-me se o Arafat (ou o homem do trapo, como ela lhe chama) era uma pessoa de bem, para ter tanta gente a homenageá-lo.
Preto ou branco?
Eu basicamente enrolei-me todo, até porque nem a mim próprio sei explicar as minhas opiniões (ou falta delas) acerca do médio oriente. Que dizer de um homem que já foi terrorista, que já ganhou um nobel da paz e que suportou aquela espécie de prisão domiciliária até cair vítima da sua humana vulnerabilidade.
Quem dera que tudo fosse a preto e branco. Não pela minha avó, mas por mim mesmo. Às vezes ajudava imenso.