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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2004-12-23


 

Coisas de Natal

Ela aproximou-se dele devagar, pousou a mão no seu ombro, sentou-se ao seu lado e aconchegou o seu corpo ao dele. Olhou-o nos olhos, em silêncio e desceu a sua mão até encontrar a dele. Apertaram-se as mãos, sozinhas e assim ficaram.

Os seus olhos perderam-se, os dela nos dele e os dele nos dela. Lentamente, sem dizer palavra, aproximaram os rostos devagar. Primeiro tocaram os narizes numa leve brincadeira, depois, encostaram os lábios e beberam sôfregos, da boca um do outro.

Afastaram um pouco o rosto e disseram ao mesmo tempo - Amo-te!

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