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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2005-01-18


 

Dias Tristes

Podia chamar a estas linhas ‘como a realidade se encarrega de nos provar que os nossos problemas são sempre menores que o que pensamos’.

Mas para o fazer, a realidade mostra-nos pessoas em sofrimento genuíno, sofrimento que palavras não podem atenuar, que o tempo não cura jamais, apenas ajuda a suportar.

Todas as palavras são inúteis nos momentos mais tristes. Um olhar ou simplesmente estar ali é tudo o que a nossa insignificância permite e é tudo o que podemos dar.

Não há forma indolor de lidar com o mais banal dos acontecimentos da nossa vida. Por muito que saibamos que um dia ele chegará, nunca estamos verdadeiramente preparados para aquele adeus definitivo. Para não voltar a ver, ouvir ou tocar os que amamos; os que verdadeiramente nos fazem falta.

É uma dor triste, para chorar sozinhos. Não há psicólogo ou companhia que a consiga levar.

Sim, falo da morte e como ela chegou a alguém próximo e de como diversas vidas ficaram destroçadas de um momento para o outro, algumas ainda demasiado tenras para merecer tal sorte.

Lamento. Muito.

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