A SOLUÇÃO - Abordagem pelo método científicoAbordagem politicamente incorrecta da situação nacional
Na linha da frontalidade com que os nossos leitores se habituaram, sempre que lidamos com temas fracturantes - parafraseando Naked Sniper, esse grande naturista da nossa praça - apresento-vos um olhar objectivo e despudorado sobre a situação nacional e proponho a unica solução razoável.
Vamos aos factos:
FACTO 1
A economia portuguesa cresce abaixo da média europeia. Facilmente se conclui que estamos a divergir dos padrões europeus em vez de convergir. A nossa produtividade é vergonhosa e isso explica grandemente porque temos preços de nível europeu para salários mais baixos. Nós precisamos de mais para produzir o mesmo.
FACTO 2
Espanha tem um crescimento igual ou superior à média comunitária. Apresenta níveis de riqueza longe dos nacionais e para opreços iguais ou mais baixos, proporciona salários cerca de 60% mais elevados que os nossos.
FACTO 3
Espanha é um país composto por 5 diferentes nações (identidades culturais, ou Regiões, como preferirem) e Portugal no seu todo seria apenas a 4ª região mais rica de Espanha.
FACTO 4
O País Basco é a única Nação que ferozmente se opõe à unidade nacional Espanhola, mas Madrid não lhe dá a independência pois necessita de todo o potencial económico possível, para manter a sua caminhada para o Progresso.
FACTO 5
Eu falo e escrevo Castelhano fluentemente.
apresentados os factos, vamos ao Ovo de Colombo que é a solução que vos proponho:
SOLUÇÃO
Reconhecendo que D. Afonso Henriques foi pouco mais que um idiota birrento, pedimos desculpa a Castela por estes 900 anos de birra e por em 1640 termos de novo sido malcriados e esperamos que nos aceitem como o filho que regressa a casa.
Solucionamos o problema levantado nos FACTO 4 ( e possibilitamos que o governo de Madrid largue o País Basco, ficando conosco em troca) e FACTO 1 e, aproveitando-nos do FACTO 3, passaremos a usufruir do FACTO 2. Claramente que o FACTO 5 é o garante de que tudo correrá bem.
Eu por mim preferia estar numa região autónoma, ganhando mais 60% e sem medo que os Espanhóis comprassem todas as mercearias lá da rua.