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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2005-07-14


 

O Monstro precisa de amigos

E eu também. Pelo menos de amigos novos.

- Não de amigos que nos telefonem enquanto estamos a conduzir a dizer que têm um cheque para nos entregar.
- Não de amigos que, para ir buscar o tal cheque nos obriguem a ir para becos esquisitos perdidos em transversais que vão de não sei onde para não sei onde.
- Não de amigos que nos dizem "quando chegares à passagem de nível telefona-me que ainda demoro um bocado a descer para ir ter contigo".
- Não de amigos que, passada meia hora, quando chegamos à passagem de nível e lhes ligamos porque demoram um bocado a descer para vir ter connosco nos respondem "Ehpá, esqueci-me que vinhas aqui ter, estou na pastelaria xpto a tomar o pequeno almoço, vem aqui ter".
- Não de amigos que, para ir ter com eles à tal pastelaria, temos que galgar passeios porque não há espaço suficiente para nos cruzarmos com outro carro (sobretudo se o outro carro for um Corsa conduzido por uma senhora que aparenta não ter jeitinho nenhum para a coisa).
- Não de amigos que nos obrigam a ficar parados em dupla fila junto à pastelaria porque não há lugar para estacionar.
- Não de amigos que nos dão o cheque pela janela sem mais conversa porque temos que seguir viagem porque já está um gajo atrás de nós a fazer sinais de luzes por estar com pressa.
- Não de amigos que temos que destratar em público depois de ter feito inversão de marcha porque estávamos num beco sem saida e porque enquanto estivermos a fazer a manobra nos apercebemos que afinal o cheque não está no nosso nome mas sim no nome do tal amigo!

Amigos novos! Daqueles com quem podemos contar. Com quem podemos correr de mãos dadas em prados verdejantes em direcção ao por-do-sol.

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