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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2005-10-31


 

Portugal é uma lixeira a céu aberto!

Eu tinha consciência que as pessoas atiravam muito lixo para o chão e de uma maneira descontrolada. Mas nunca pensei que fosse tanto!
Vinha hoje para Coimbra quando cheguei a Sargento-Môr e fiquei parado nos semáforos que lá há. Até aqui nada de novo...
A novidade é que estavam um empregado camarário a cortar a erva das valetas em cima do seu belo tractorzinho e um outro, mais atrás, apanhava o lixo que ficava visível para dentro dum saco - daqueles do adubo das batatas (para os gajos da cidade, é lixado falar assim porque não fazem ideia de que sacos estou a falar. Bem feito para eles!).
Pois bem, nos cerca de 30 a 45 segundos que estive parado (não cronometrei, mas penso que não será mais que isso), o senhor que estava a apanhar o lixo do chão encheu o saco. Não totalmente, porque depois de sacudir o saco, batendo com ele no chão deu para meter lá para dentro mais meia dúzia de objectos abandonados pela população daquela localidade ou pelos que passam ali de carro e atiram coisas pela janela do carro.

Bem, do que vi o senhor meter no saco deu para identificar perfeitamente: vários sacos plásticos com mais ou menos lixo dentro, uma boneca sem cabeça e apenas com uma perna e três envólucros plásticos de garrafões de 5litros... O resto era lixo não classificável, à distância que eu me encontrava.
Ou seja, invariavelmente plástico. O material que mais dificilmente se decompõe. Acredito que mais lixo seja atirado para as valetas deste país. Mas felizmente a natureza consegue livrar-se de alguns dos dejectos humanos decompondo-os.
Quando digo "dejectos humanos" falo dos dejectos atirados pelos humanos. Porque os verdadeiros dejectos humanos, os que atiram o lixo, esses, infelizmente só entrarão em decomposição depois de mortos.

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