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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2005-11-18


 

Romance, onde estás?

Hoje, um membro deste blog que não interessa nomear (foi o Toni) deixou a meio de uma conversa (electrónica) uma fase fantástica:

"os homens decentes andem aí, só que normalmente andam a par com as mulheres descomplicadas"

Isto vinha a propósito dos lamentos de algumas pessoas sobre a dificuldade em encontrar pessoas do sexo oposto com qualidades suficientes para nos agradar. E realmente, é como já dizia a Alanis Morrissette

"it's meeting the man of your dreams, and his beautiful wife"

os "espécimes" mais interessantes, normalmente também já foram caçados, ou já caçaram (se bem que acaba por ser algo mútuo), por alguém igualmente interessante do outro sexo.

Mas isto depois levanta outra questão. E essa questão é: "o que raio procuramos na outra pessoa?"

Na minha juventude (ontem, portanto), eu senti-me atraído por várias mulheres/raparigas pelas mais diversas razões, desde a partilha de um conjunto de crenças e princípios, passando pela pura atracção física, até ao simples exotismo da mulher em questão.

Por isso é que sempre foi difícil explicar às pessoas como seria a minha mulher ideal. Hoje é aquela gira ali do fundo da rua, amanhã sabe Deus quem poderá ser. O meu tipo de mulher sempre foi aquela que, por qualquer razão, me despertasse uma atenção especial. E não confundam isso com ser a mulher mais espampanante ou a mais curvilínea. Essa qualquer razão poderia ser mesmo qualquer razão.

Mas as coisas mudam e, realmente, um gajo começa a pensar de maneira diferente. Agora começo a preocupar-me bastante com a descomplicação. A mulher ideal é aquela que consiga estar comigo e partilhar a minha vida na totalidade (e vice-versa) e que, mesmo assim, continue a querer estar comigo (e eu com ela).

Podem perguntar: "Então e a paixão e o romance, como é? Onde estão?"

- Meus amigos, isso era dantes.

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