Diálogo pouco provávelO cenário é uma operação stop. Um agente da autoridade manda encostar o condutor de um carro comercial, apercebendo-se que havia algo estranho na bagageira pergunta ao condutor:
- Boa noite, o que é que o senhor transporta na bagageira.
- Um cadáver.
- ?
- Está bem, senhor guarda?
- O senhor importa-se que dê uma vista de olhos?
- Não, pode ir ver.
- Sim senhor, lindo serviço. Então e o senhor tem guias de transporte?
- É obrigatório?
- Claro que é, qualquer mercadoria deve fazer-se acompanhar das respectivas guias.
- Mas, senhor agente, é produção caseira. Não o comprei nem nada. Não tenho factura... Fui eu mesmo que o matei, como pode ver aí pelo machado ensanguentado que ali está ao lado.
- Percebo, mas ainda assim, o senhor tem que ter guias de transporte.
- Oh senhor guarda, vá lá. Feche os olhos. Era para fazer uma surpresa à minha filha.
- Não posso, se fechar o olhos a isto, o que vai ser depois disto? Vou também ter que perdoar a um automobilista que faça uma manobra de ultrapassagem sem pisca?
- Vá lá, é Natal.
- Pronto, pronto, vá à sua vida. Mas olhe que para a próxima não fica assim. Isso dá direito a apreensão da mercadoria e do veículo!