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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2006-03-22


 

O efeito "caixa de ressonância"

Eu sei que isto não são coisas que se escrevam aqui e, eventualmente, alguns dos nossos visitantes acharão que tenho uma qualquer fixação anal, pois nos últimos tempos grande parte dos meus posts são relacionados com a caquinha e os puns.
Não tenho! Ou se calhar tenho, não sei... Bem, de qualquer forma, devo avisar desde já os leitores que se forem facilmente impressionáveis não deverão ler o resto do post pois contém palavras chocantes como "peidos" e "cagar". Ooops! Já disse. Pronto, o que eu queria dizer, era que se não quiserem voltar a ler tais palavras não deverão continuar a leitura deste post...

Passada a parte introdutória (isto de falar em fixação anal e de "parte introdutória" no mesmo post tem muito que se lhe diga. Juro que foi sem querer!) vamos ao relato da situação ocorrida.

Depois de ter escrito o texto anterior (sobre a minha avó e sobre a forma como ela teria uma coisinha má se lesse metade do que aqui escrevo) tive uma incontrolável necessidade de ir à casa de banho. Até aqui nada de mal...
Subi as escadas e dirigi-me aos sanitários. Uns metros atrás de mim ía uma outra pessoa - que me viu e por isso me consegue identificar perfeitamente! - fazer uso das mesmas instalações; não lhe dando porém o mesmo uso: ele ía para a necessidade #1, eu ía para a necessidade #2. Eu ía, portanto, para cagar (*).
Entrei numa das cabines destinadas para o efeito, enquanto o outro rapaz, se dirigiu a um dos urinóis (penso eu, que lá da minha cabine não vê o que se passa lá fora. Nem vice-versa, espero!).
Acontece que, tendo eu perfeita consciência que estava gente lá fora. E, sabendo que essa pessoa sabia muito bem quem eu era e que, muito provavelmente, irá relatar no blog dele - se o tiver - a sua visão deste triste episódio, não consegui conter aquilo que se revelaria ser um potente e sonoro peido(*)!

Pânico!... O que fazer? O gajo nunca mais saía da casa de banho.

O pior estava no entanto para vir: era neste momento impossível conter as gargalhadas (o máximo que consegui fazer foi abafa-las e disfarçar com tosse). Mais grave ainda!... Depois do primeiro peido, não consegui conter as réplicas... Não tão pujantes, é certo. Mas bastante ruidosas...
Mais ainda, se tivermos em conta que quem inventou o formato das sanitas, ou não era muito inteligente, ou era terrivelmente sádico, pois para se vingar do facto de toda a gente cagar na sua invenção, ele desenhou-a por forma a que aquilo funcionasse como caixa de ressonância, onde até uma inocente e discreta bufa faz anunciar a sua chegada.

O problema, neste momento, é que merdinha que é bom (não no sentido literal da palavra), não saía. Só vento mesmo...
Mas pronto, o rapaz lá foi embora e eu, em paz e sossego, lá consegui fazer aquilo a que me tinha proposto.

Agora, o que eu quero ver é com que cara é que eu vou ao bar logo à tarde. Quanto toda a gente estiver a olhar para mim e a comentar em surdina: olha, lá vai o gajo que toca tuba na Filarmónica de Coimbra.





(*)eu tinha avisado! Se leram isto, foi porque quiseram.

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