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Pano do Pó

Para tirar as coisas a limpo,
mesmo nos cantos mais difíceis.


2007-01-03


 

"O filme"

O cenário eleito pelos dois foi o quarto e o filme começa com Francisco, de câmara na mão, a gravar o corpo nu de Joana deitado na cama que provoca o seu companheiro e 'realizador' improvisado, tocando-se em diversas partes do corpo, ao mesmo tempo que lhe pedia para fazer sexo e dar-lhe prazer. «Consome-me», sussurrava.

Rendido às constantes provocações e ao corpo curvilíneo da parceira, Francisco resolve então também ele entrar em acção. Mesmo, quando enlouquecia com sexo oral, o professor de surf nunca largou a câmara. Francisco captou cada pormenor do corpo da companheira e observava atentamente os seus movimentos eróticos e o seu nome escrito na omoplata direita de Joana. Até que ela lhe pediu para ser
possuída... Francisco fez-lhe a vontade e os dois deixaram-se levar pela excitação.

No auge do prazer, o casal foi interrompido... Era a empregada da lavandaria que batia à porta.
«Espera por mim», disse languidamente Joana, enquanto cobria o corpo despido com um robe. Não demorou mais do que um minuto para que voltasse para o corpo do professor de surf, que a aguardava impacientemente. Joana voltou para dar prazer ao então namorado, satisfazendo-o com sexo oral, ao mesmo tempo que gemia, aumentando a excitação.

Francisco mantinha-se muito calado, sem grande movimentos e completamente concentrado, não só na sua 'performance' sexual, como na filmagem. Pouco se manifestava. Apenas se mostrou mais activo quando chegou a vez de ser ele a satisfazer a companheira com uma longa e erótica sessão de sexo oral, que levou Joana ao delírio. Nesse momento, passou ela a filmar o acto sexual.

Enlouquecidos de prazer, Joana e Francisco tinham-se esquecido de que não estavam sozinhos em casa, até ao momento em que os filhos de Joana bateram à porta do quarto. Novamente, o prazer tinha sido interrompido, mas Joana não conseguia pensar em mais nada, ao ponto de dizer às três crianças:
«Esperem um bocadinho. A mãe está a fazer amor com o Francisco». E continuou envolvida nos lençóis, sem sequer ouvir o que os filhos lhe quereriam dizer.

Uma hora depois de tudo ter começado, o casal atinge o clímax. Joana, em tom libidinoso, sussurra-lhe ao ouvido:
«Adoro o cheiro do teu corpo, sobretudo quando estamos três dias sem tomar banho...»





É um conto erótico lindo, não é?
Mas mais lindo ainda se vos disser que isto não é conto nenhum. É uma peça jornalística (apenas foram alterados os nomes para que proteger a privacidade dos intervenientes). Se quiserem saber de quem se trata, toda a verdade está aqui...

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